Eu me dirijo até os meus filhos moram para levá-los ao parque.
Eu me dirijo a onde os meus filhos moram para levá-los ao parque.
Which preposition is correct in that context? Do some say "a onde" and the others say "até", or are both of them used?
Eu me dirijo até os meus filhos moram para levá-los ao parque.
Eu me dirijo a onde os meus filhos moram para levá-los ao parque.
Which preposition is correct in that context? Do some say "a onde" and the others say "até", or are both of them used?
Let’s get two little things out of the way first. You don’t write or say levar-os: levar + os becomes levá-los. And you don’t write a onde separately: you write aonde. Now the important thing: you need onde in both sentences: so your choice really is between até and a (and a merges with onde to form a single word):
(a) Eu me dirijo até onde os meus filhos moram para levá-los ao parque.
(b) Eu me dirijo aonde os meus filhos moram para levá-los ao parque.
Now both sentences are correct, meaning “I go to where my children live to take them to the park.” But they are not particularly idiomatic. From now on bear in mind that I’m from Portugal, and what sounds more idiomatic to me may not always sound more idiomatic to a Brazilian.
If I had to choose one of the two sentences I’d go for (b) because me dirijo até sounds particularly odd to me; me dirijo a is a lot more idiomatic (in Google Books me dirijo a/à/ao beats me dirijo até 85 to 1).
But even me dirijo a (some place) may not be what you’re looking for. Dirijo is present indicative, and, as with most verbs, you do not usually use the present indicative of dirigir to refer to what you’re doing right now; you can use it instead of the pretérito perfeito to tell a story of something that has already happened. So your sentence actually sounds like part of a larger story, as in the following examples (modern spelling; my emphasis):
Ao receber essa comunicação, dirijo-me à casa do juiz de paz […] mas sua senhora, assegurando-me estar ele mal de saúde, não me permitiu que com ele falasse. Dirijo-me à casa do tenente-coronel Joaquim Francisco Gomes de Castro, e o convenço da necessidade de acabar […] [Anais do parlamento Brasileiro, 1861] [As I receive that communication, I set off/go to the house of the justice of the peace […] but his wife, assuring me of his ill health, did not allow me to talk to him. I go to the house of lieutenant-colonel Joaquim Francisco Gomes de Castro, and convince him of the need to finish […]]
Na cidade de Machu-Picchu ― Digo adeus a Cusco, e, às dez da manhã, dirijo-me à estação de caminhos de ferro. A carruagem é banal, mas correta. [Maria Assunção Avillez, Viagens, Almas e Vidas, 2004.] [In the city of Machu-Picchu ― I say good bye to Cusco, and, at 10 am, go to the railway station. The coach is ordinary but decent.]
To tell someone what you’re doing right now, you can say estou me dirigindo or you can use vou. Unlike most verbs we use the verb ir to describe what you’re doing right now or are about to do.
In your context vou a and vou até work equally well. Generally I’d say in this context vou até suggests you can take your time to get to your children’s, and once you get there you can hang around for a while before taking them to the park. Vou a is neutral: it suggests neither that you can take your time nor that you’re in a hurry (but is compatible with both). Vou até sounds particularly natural in situations like these:
Estou farto de estar em casa: vou até ao café. [I'm fed up of staying at home: I'm going to the café.]
Apetece-me passear um bocado: vou até à baixa. [I feel like walking around a bit: I'm going to downtown.]
Note that in these sentences you could also say vou ao café, vou à baixa. (In Brazilian Portuguese you can say até ao café or até o café; in European Portuguese, only até ao café; same thing with até à/até a.) Até also sounds particularly natural if you mean ‘up to (but not beyond)’, in which case it does not matter whether you can take your time or not:
Todos os dias faço uma grande caminhada: vou até ao fim da praia e depois volto pela mata. [I go for a long walk everyday: I go to end of the beach, and then come back though the woods.]
Vou contigo até à Praça da República, mas aí tu viras à esquerda e eu tenho que virar à direita. [I'll go with you as far as Republic Square, but there you turn left, and I have to turn right.]
On a final note about your sentences, even vou até onde/aonde moram os meus filhos doesn’t sound particularly idiomatic. Wouldn't vou a/até casa dos meus filhos suit your purposes? It sounds a lot better.
As preposições indicadas pelo Dicionário de Verbos e Regimes de Franscisco Fernandes (45.ª ed.) são a e para:
Pronominal — Encaminhar-se: "Apenas os viu desaparecer, DIGIRIU-SE para Hermengarda." (Herculano, Eurico 233.) "DIRIGI-ME a um daqueles vultos." (Idem, apud Stringari.)
Tem também uma nota no fim, dizendo que no sentido de endereçar, para deve preceder o lugar e a o destinatário. Não é o teu caso, mas de qualquer modo, para parece ser a preposição favorita para introduzir lugares com dirigir.
O Aulete vai na mesma direção.
Isto não significa que até seja impossível. Como diz a Gramática do Português da Gulbenkian (vol. II, pág. 1555):
Num uso coloquial e informal, a preposição até pode também ter um valor espacial direcional, sem qualquer pressuposição de limite, semelhante ao da preposição a:
a. Vem até minha casa.
b. Vou até ao café.
O facto de a segunda frase precisar da preposição aparentemente redundante a a seguir a até é uma particularidade do português, que é comum desde o séc. XVII.
Consegui encontrar 8 exemplos deste uso no CETEMPúblico:
- A frase partiu de dentro da sala, em alta voz, no momento em que um empresário se dirigia até ao átrio para tomar um pouco de ar fresco.
- Aqui há uns tempos, Pi Garcia, surfista, dirigiu-se até à praia para ver como estavam as ondas.
A tua frase tem vários outros problemas:
In that context, use the preposition "até".
Dirijo-me até onde moram meus filhos, para levá-los ao parque.
fui aonde o andor está a ser montado, para ver se precisavam de ajuda.
– ANeves
Apr 26 '16 at 09:59
IR, VIR, VOLTAR, CHEGAR, CAIR, COMPARECER e DIRIGIR-SE são intransitivos, exigindo a preposição “de”, na indicação de procedência; a preposição “a”, na indicação de destino; e a preposição “para”, na indicação de mudança definitiva.
Ex.1: Cheguei de São Paulo hoje, irei a Curitiba amanhã. Ex.2: Irei para Ribeirão Preto, pois consegui um excelente emprego na UBB.
"Eu me dirijo a onde os meus filhos moram para levar-os ao parque."
Pelo conceito: Eu me dirijo para onde os meus filhos moram para levá-los até o parque. Eu me dirijo de onde os meus filhos moram para levá-los ao parque.
(...) para OS LEVAR ao parque. – ANeves Apr 26 '16 at 09:54